Residência Canadá

Esta residência de 1.200 m², na cidade de São Paulo, foi conceituada a partir de uma linguagem arrojada quanto ao modo de vida, dando máxima ênfase à integração espacial e amplitude dos ambientes.
O projeto arquitetônico desenvolveu-se a partir de um amplo jardim lateral com decks e raia de 25,00 mts, integrado aos blocos da residência por grandes painéis deslizantes em alumínio e vidro, proporcionando muita luz interior e privilegiando a união entre interior e exterior.
Poucas paredes, grandes vãos de abertura e muita transparência, ausência de detalhes, linhas retas, pouca cor e muita variação de texturas, foram as diretrizes que definiram todo o processo de decisões na concretização do projeto e da obra.
Foi explorado ao máximo o contraste claro/escuro, e para manter esta uniformidade plástica, a definição dos acabamentos foi meticulosamente estudada, trabalhando com panos de paredes brancas, pedras naturais brasileiras como ardósia preta e travertino serrado, madeiras ebanizadas e, para realçar estes contrastes, madeiras amêndola nos pisos internos e itaúba nos externos.
A fachada principal foi trabalhada no mesmo espírito minimalista da casa, em blocos sobrepostos, com diferentes acabamentos e texturas, e em proporções monumentais e de impacto, sem aberturas visíveis, dando privacidade ao interior da casa.
Todo o bloco superior fica como que “solto no ar”, e abaixo dele o piso do living integra-se à piscina, sem bordas, simulando um grande lago.
As mesmas soluções do bloco principal se repetem no bloco da edícula, interligando-os por passarela em estrutura metálica com piso tipo deck de madeira.
Os pontos altos de toda esta estrutura são os grandes vãos com aberturas máximas, integrando todos os ambientes ao jardim e entre si.